`Neotropical, Cassilandia-MS, v. 5, n. 3, p. 65-69, jul./set. 20 18. ISSN 2358-6303.
`
`Fungicidas protetores e sistemicos no controle de Corynespora
`cassiicola em soja
`
`Matheus Bravo de Souza1
`
`, Roberta Luiza Vidal1
`
`1 Universidade Estadual Paulista, Campus de Jaboticabal, Sao Paulo, Brasil. E-mail: matheusbravosouza@gmail.com
`robe11alvidal@gmail.com
`
`Recebido: 25/08/2017; Aceito: 04/06/2018
`
`RESUMO
`
`A mancha alvo da soja vem ganhando notoriedade no Brasil, sendo poucos os esmdos que visaram identificar
`controles quimicos eficientes. 0 objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de fungicidas protetores, sistemicos e
`associa<;:ilo entre ambos no controle desta doen<;:a, em casa de vegeta<;:ilo. 0 experimento foi conduzido em
`delineamento inteiramente casualizado, com sete repeti<;:oes, utilizando plantas de soja da cultivar M6410 IPRO.
`0 fungicida Oxicloreto de cobre SC foi previamente aplicado nas plantas no estadio V4 e, os fimgicidas
`Trifloxistrobina + Protioconazol, Azoxistrobina + Ciproconazol e Fluxapiroxade + Piraclostrobina, isolados e em
`associa<;:ilo, foram aplicados ap6s a inocula<;:ao dos conidios. As avalia<;:oes foram realizadas semanalmente,
`baseadas em escala de notas de severidade da doern;:a. Os dados de severidade foram utilizados para o ca.lculo da
`area abaixo da curva de progresso da doen<;:a (AACPD). Todos os tratamemos foram eficientes em reduzir a
`severidade da mancha alvo em soja ao final das avalia<;:oes. 0 tratamento Oxicloreto de cobre SC + Azoxistrobina
`+ Ciproconazol foi o que mais suprimiu o desenvolvirnento da doen<;:a ao longo do experimento, evidenciando que
`a associa<;:ao de fungicidas protetores e sistemicos pode ser utilizada como pratica viavel para controle desta
`doen<;:a.
`
`Palavras-chave: controle quimico, Glycine mccc, mancha alvo da soja.
`
`Protectives and systemic fungicides in the Corynespora cassiicola control in greenhouse
`conditions
`
`ABSTRACT
`The soybean target spot is gaining notoriety in Brazil, with few smdies aimed at identifying efficient chemical
`controls. The objective was to evaluate the effect of protective fungicides, systemic and protective associated with
`systemic in control of soybean target spot in the greenhouse. The experiment was conducted in a completely
`randomized design, with seven replications, using soybean plants of the M6410 IPRO variety. The fungicide
`copper oxychloride, was previously applied to plants in V4 stage and the Trifloxystrobin + Prothioconazole
`fungicide, Azoxystrobin + Cyproconazole and fluxapyroxad + pyraclostrobin alone and in combination were
`applied after the inoculation of conidia. The evaluations were performed weekly, based on a scale of disease
`severity notes. The severity data were used to calculate the area under the disease progress curve (AUDPC). All
`treatments were efficient in reducing the severity of the soybean target spot at the end of the evaluations. The
`copper + SC + Azoxystrobin + Ciproconazole treatment was the most suppressing the development of the disease
`throughout the experiment, showing that the association of protective and systemic fungicides can be used as a
`viable practice to control this disease.
`
`Keywords: Chemical control; Glycine mCL, ; Soybean target spot.
`
`Revista de Agricultura Neotropical, Cassililndia-MS, v. 5, n. 3, p.66-70, jul./set. 2018.
`
`
`
`66
`
`Fungicidas protetores e sistemicos no controle de Corynespora cassiicola em soj a
`
`1. Introdu~ao
`A soja [ G(vcine mcD( (L.) Merril.] esta. entre as
`culturas de maior imp011ilncia economica para o Brasil,
`sendo o grao mais produzido. Segundo a CONAB
`(2017) a produ9ao total de graos no pals foi de 186.6
`milhoes de toneladas na safra 2015/2016, tendo a soja
`respondido por mais da metade deste valor, com 95.4
`milhoes de toneladas.
`Dentre as doen9as foliares que afligem esta cultura,
`a mancha alvo, causada pelo fungo Corynespora
`vem
`ganhando
`notoriedade.
`Em
`cassiicola,
`consequencia do aumento da semeadura de cultivares
`suscetlveis, sua incidencia tern aumentado nas 11ltimas
`safras, sendo encontrada em praticamente todas as
`regioes de cultivo do pals (Godoy et al., 2012). Godoy
`et al. (2016) mencionam redu96es na produtividade de
`ate 35% em cultivares susceptlveis, enquanto Silva et al.
`(2008) relatam perdas
`frequentes de 10 a 20%
`ocasionadas pelo pat6geno no estado de Tocantins.
`Trata-se de um fungo necrotr6fico que destr6i as
`celulas das folhas para obter nutrientes (Lamotte et al.,
`2007) e e favorecido por alta umidade e alias
`temperaturas (Fortunato et al., 2015). Segundo Godoy et
`al. (2016) os sintomas iniciam-se nas folhas com
`pontua96es pardas de halo amarelado, que evoluem para
`grandes manchas circulares de colora9ao acastanhada,
`sendo que estas normalrnente apresentam pontua96es no
`centro e aneis concentricos de colora9ao mais escura. 0
`fungo sobrevive em restos culnirais e sementes
`infectadas, podendo colonizar uma ampla gama de
`reslduos no solo. Cultivares mais sensiveis a esta
`doen9a podem sofrem intensa desfolha e apresentarem
`tambem manchas nas hastes e vagens.
`As estrategias de manejo
`recomendadas para
`cont.role desta doe11ya sao a utiliza9ao de cultivares
`resistentes,
`o
`tratamento
`de
`sementes,
`a
`rota9ao/sucessao de culturas com milho ou outras
`especies de gramineas e o controle quimico com
`fungicidas (Godoy et al. 2016; Ribeiro et al., 2017).
`As primeiras recomenda96es de fungicidas para
`cultura no Brasil foram feitas nos anos de 1996 e 1997,
`para cont.role de oldio (E1ysiphe difusa) . Entretamo, foi
`com a entrada da ferrugem asia.tica da soja (Phakopsora
`pachyrhi: i Syd. & P. Syd.) em 2001 , que houve uma
`intensifica9ao na utiliza9ao destes produtos. Com a
`redu9ao na eficiencia de
`triaz6is no controle da
`ferrugem, a partir de 2007 foi recomendado que apenas
`a mistura de triaz6is e estrobirulinas fossem usadas no
`controle desta (Godoy et al., 2012).
`Mesmo com frequentes aplica96es de fungicidas na
`cultura, a mancha alvo ainda e
`frequent.emente
`constatada em campos de cultivares susceptiveis
`(Xavier et al., 2013). Sendo que falhas no controle com
`a utiliza9ao de benzimidaz6is ja foram relatadas (Xavier
`et al., 2013; Avozani et al., 2014).
`
`Dada a dificuldade no controle de C cassiicola, o
`objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiencia de
`fungicidas protetores, sistemicos e da associa9ao de
`ambos no controle deste fitopat6geno.
`
`2. Material e Metodos
`0 experimento foi conduzido em casa de vegeta9ao
`no rnunicipio de Jaboticabal - SP, de coordenadas
`21 °16'29"S e 48°20'08"W, no periodo de janeiro a
`mar90 de 2015. Foram utilizadas plantas da cultivar
`M6410 IPRO, semeadas em vasos plasticos com 2 kg da
`misn1ra de areia e substrato ( 1: 1 ), deixando-se uma
`planta por vaso. 0 delinearnento experimental foi
`inteirarnente casualizado, com sete repeti96es, onde
`cada repeti9ao foi constitulda por um vaso.
`Os conidios de C cassiicola foram isolados de
`folhas de soja sintoma.ticas em meio a.gar-agua, sendo
`posteriormente multiplicados em meio de cultura BDA
`(batata-dextrose-agar), contido em placas de Petri. Estas
`foram acondicionadas em cilmara de crescimento a 25
`0c, durante 15 dias, ate obten9ao de esporula9ao
`abundante.
`Todas as aplica96es de fungicidas foram realizadas
`utilizando um pulverizador eletrico com pressao de 30
`psi, bico de jato piano duplo modelo TJ 60-11004 e
`calibrado para volume de calda de 100 litros/ha, ate que
`atingisse o ponto de escorrimento. Os tratamentos estao
`descritos na Tabela 1.
`
`Tabela 1. Tratamentos e doses testadas no experimento para
`controle da mancha alvo da soj a em casa de vegeta9ao.
`Jaboticabal, SP, 2015.
`
`Tratamentos
`
`Dose (L/ha)
`
`l. Testemunha
`2. Oxicloreto de cobre SC
`3. Mancozeb
`4. Trifloxistobina + Protioconazol
`5. Oxicloreto de Cobre SC e
`Trifloxistrobina + Proticonazol
`6. Azoxistrobina + Ciproconazol
`7. Oxicloreto de cobre SC e Az,oxistrobina
`+ Ciproconazole
`8. Fluxapiroxade + Pi.raclostrobina
`9. Oxicloreto de cobre SC e Fluxapiroxade
`+ Pi.raclostrobina
`
`0,5
`1,5
`0,3
`
`0,5 + 0,3
`0,5
`
`0,5 + 0,5
`
`0,3
`
`0,5 + 0,3
`
`Para avaliar o efeito protetor e curativo, os
`fungicidas protetores foram aplicados as plantas no
`estadio V4 (Fehr & Caviness, 1977) pelo periodo da
`manha. Posteriormente, no periodo da tarde, realizou-se
`a inocula9ao das plantas com uma concentra9ao de 3 x
`104 conidios mi-1 ate o ponto de escorrimento, com
`auxilio de um aspersor manual. Ap6s a inocula9ao, as
`plantas foram tratadas corn fungicidas sistemicos e
`
`Revista de Agricultura Neotropical, Cassilandia-MS, v. 5, n. 3, p.65-69, jul./set. 20 I 8
`
`
`
`Souza & Vidal (2018)
`
`67
`
`mantidas em ciimara (1mida por 48 horns a fim de
`favorecer o processo infeccioso. Visando garantir a
`presern;:a de agua
`livre na folha, o sistema de
`nebuliza<;:ao foi acionado durante 15 minutos, em
`intervalos de 6 horas durante todo o ciclo da cultura.
`As avalia<;:oes foram realizadas semanalmente, com
`inicio no aparecimento dos primeiros sintomas e ate a
`senescencia das folhas, perfazendo um total de cinco
`avalia<;:oes. Estas foram baseadas na severidade media
`da doer1ya em foliolos do ter<;:o superior e inferior da
`planta, utilizando-se escala diagramatica de severidade
`da doen<;:a proposta por Soares et al. (2009), atribuindo(cid:173)
`se notas de 1 a 7, de acordo com a Figura 1.
`Os dados de severidade foram utilizados para o
`calculo da area abaixo da curva de progresso da doen<;:a,
`baseado no modelo proposto por Campbell & Madden
`(1990):
`AACPD = I: ((Xi+ Xi+i)(tiw@/2
`
`onde n corresponde ao numero de avalia<;:oes de
`severidade, Xi a severidade da doen<;:a e (ti+i-tD ao
`111.'unero em dias entre as avalia<;:oes.
`Para o calculo da porcentagem de controle (PC), foi
`aplicada a f6nnula:
`PC = Doenca na Testemunha - Doenca no Tratamento x 100
`Doet19a na Testemunha
`
`.•.. ,
`. '·" ·'·· ~,~-, ,1,
`...
`...
`/ .
`• • •••
`'
`'
`.. ~··· ~ ~ .
`•.
`I •.
`.. ~ •·· .
`~ ••• ' . ·ll
`.
`
`'
`
`:,-.:
`
`. ..
`
`•
`...
`'·
`
`tratamentos Azoxistrobina + Ciproconazol e Oxicloreto
`de cobre SC + Azoxistrobina + Ciproconazole diferiram
`dos demais tratamentos, suprimindo a doeriya, enquanto
`os demais tratamentos mostraram valores intermediarios
`entre estes e a testemunha. Ja na segunda avalia<;:ao,
`apenas a combina<;:ao de Azoxistrobina + Ciproconazol
`com o fungicida protetor Oxicloreto de cobre SC
`manteve esta diferen<;:a dos demais tratamentos. Estes
`tratamentos voltam a diferir dos demais, juntamente
`com Oxicloreto de cobre SC, na terceira avalia<;:ao.
`Na quarta e quinta avali<;:ao, com exce<;:iio do
`Oxicloreto de cobre SC, Trifloxistobina + Protioconazol
`e Oxicloreto de cobre SC + Fluxapiroxade +
`Piraclostrobina, os demais tratamentos diferiram da
`testemunha, conferindo um controle a doen<;:a. No
`entanto, na llitima avali<;:iio
`todos os tratamentos
`envolvendo aplica<;:iio de fungicidas diferiram da
`testemunha, porem, sem diferirem entre si.
`Com rela<;:ifo a eficiencia de controle, obtiveram-se
`valores variando de 57,9 % para aplica<;:iio do fungicida
`sistemico Fluxapiroxade + Piraclostrobina ate 78,8%
`para a combina<;:iio dos fungicidas Oxicloreto de cobre
`SC e Azoxistrobina + Ciproconazole (Figura 2). 0
`menor valor para AACDP foi obtido pelo tratamento
`Oxicloreto de
`cobre SC
`e Azoxistrobina +
`Ciproconazole, indicando que ao longo das avalia<;:oes
`foi o tratamento que mais suprimiu a doen9a. Misn1ras
`de triaz6is e estrobirnlinas sa.o comumente utilizadas na
`cultura da soja visando controle de ferrngem asiatica,
`assim, apenas o acrescimo do fungicida protetor
`conferiria controle mais eficiente sobre a mancha alvo.
`A mistura de Azoxistrobina + Ciproconazole vem
`sendo relatada como de baixa eficiencia no controle de
`mancha alvo da soja, sendo ate mesmo usada apenas
`para controle de ferrngem asiatica em experimentos
`conduzidos para avaliar controle de mancha alvo por
`Godoy et al. (2012). Nos experimentos destes autores,
`os melhores resultados foram obtidos pela mistura de
`Piraclostrobina + Fluxapiroxade, o que tambem foi
`verificado no trabalho de Belufi et al. (2015). Tais
`divergencias podem ser explicadas por diferen9as na
`metodologia, visto que tais trabalhos foram conduzidos
`sob condi96es de campo, onde possivelmente varios
`outros fatores tambem exerceram influencia.
`Avozani (2014) tambem cita a baixa fungitoxicidade
`de ciproconazol para controle da mancha alvo. No
`entanto, relata nao haverem registros da ocorrencia de
`perda de sensibilidade de estrobirnlinas para macha alvo
`no Brasil. Assim, este grnpo continua exercendo um
`papel importante no manejo deste pat6geno.
`Ribeiro et al. (2016) avaliando fungicidas aplicados
`isoladamente ou em combina9ao com fungicidas
`taxas de
`protetores,
`tambem encontraram maiores
`controle de mancha alvo em soja com aumento do
`numero de associa9oes do mancozebe (fungicida
`
`Figura 1. Escala diagramatica para avalia9ao de severidade da
`Mancha Alvo da soja
`
`Os dados de doen<;:a foram submetidos a analise de
`variiincia, e as medias comparadas pelo teste de Tukey
`ao nivel de 5% de probabilidade utilizando-se o
`programa SASM-Agri (Canteri et al, 2001).
`
`3. Resultaclos e Discussao
`Os primeiros sintomas de mancha alvo ocorreram 20
`dias ap6s a inocula<;:iio de C. cassiicola. Os resultados
`de severidade encontram-se na Tabela 2. Observou-se
`ao final das avalia<;:oes um aumento na severidade da
`doen<;:a para todos os tratamentos, principalmente na
`apenas os
`avalia<;:iio,
`testemunha. Na pnme1ra
`
`Revista de Agricultura Neotropical, Cassilandia-MS, v. 5, n. 3, p. 65-69, jul./set. 2018.
`
`
`
`68
`
`Fungicidas protetores e sistemieos no eontrole de Corynespora cassiicola em soja
`
`protetor) com os sistemicos. Os autores deduziram que
`estes resultados se devem ao fato do fungicida
`mancozebe apresentar a9ao multissitio, com efeito
`protetor e residual. Estes resultados evidenciam que a
`
`fungicidas protetores associados a
`utiliza9ao de
`sistemicos se faz de grande valia no controle deste
`fitopat6geno.
`
`Tabela 2. Compara9ao de medias de porcentagem de severidade de Corynespora cassiieola da soja. Jaboticabal, 2015.
`
`14 DAAS1
`
`21 DAAS1
`
`28 DAAS1
`
`35 DAAS1
`
`Tratamentos
`
`ODAAS1
`
`7 DAAS1
`Severidade (%)
`6,43 a
`3,43 a
`2,36 a
`1,29 ab
`1,14 ab
`1,00 a
`Testemunha
`0,50 ab
`Oec
`1,43 b
`1,57 ab
`1,50 ab
`0,50 e
`0,50 be
`1,64 b
`1,07 b
`1,00 b
`0,64 be
`0,64 be
`0,50 ab
`Maneozeb
`Trifloxi + Proti
`2,50 b
`2,14 ab
`1,60 ab
`1,57 a
`1,57 a
`0,79 ab
`Oec e Trifloxi + Proti
`2,21 b
`0,86 b
`0,79 b
`0,57 be
`0,50 be
`0,50 ab
`Azoxis + Cipro
`1,79 b
`1,50 b
`0,64 b
`0,50 e
`0,50 be
`0,29 b
`Oec e Azoxis + Cipro
`0,64 b
`0,43 e
`1,36 b
`0,71 b
`0,21 b
`0,36 e
`Fluxa + Pi.ra
`2,71 b
`1,43 b
`0,93 b
`0,86 abe
`0,66 be
`0,64 ab
`Oec e Fluxa + Pira
`2,21 b
`1,55 ab
`1,43 ab
`0,57 be
`0,57 be
`0,57 ab
`14,19
`20.71
`16.15
`15.65
`17.64
`15.31
`CV (%)
`Medias seguidfl:S de mesma letra na coluna nao diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade; Dados transformados
`em (x + 0,5)0
`·> para analises estatisticas. 0 cc - Oxicloreto de cobre; Trifloxis + Proti - Trifloxistrobina + Protioconazol; Azoxis + Cipro -
`Azoxistrobina + Ciproconazole; Fluxa + Pira - Fluxapiroxade + Piraclostrobina; DAAS - dias ap6s o aparecimento dos sintomas.
`
`80
`
`70
`
`60
`a 50
`Cl. 40
`u
`~ 30
`20
`
`10
`
`0
`
`~'I>
`
`,,~
`..._,,f'
`.._,e'>
`
`o'-'-
`
`-
`
`AACPD - -Eficiencia de controle (%)
`
`Figma 2. Medias da Area Abaixo da Curva de Progresso da Doen9a (AACPD) nos diferentes tratamentos. Jaboticabal, SP, 2015.
`Oce - Oxieloreto de cobre; Trifloxis + Proti - Trifloxistrobina + Protioeonazol; Azoxis + Cipro - Azoxi.su·obina + Ciproconazole;
`Fluxa + Pira - Fluxapi.roxade + Piraclostrobi.na.
`
`4. Conclusoes
`Os u-atamentos com controle quimico suprimiram a
`mancha alvo, sendo que o tratamento Oxicloreto de
`cobre SC e Azoxistrobina + Ciproconazole apresentou
`menor AACPD, evidenciando que a aplica9ao em
`conjunto de produtos protetores e sistemicos e
`ferramenta importante no controle da doen9a.
`
`Referencias Bibliograficas
`
`Avozani, A., Reis, E.M., Tonin, R.B., 2014. Sensitivity loss
`by Corynespora cassiicola, isolated from soybean, to the
`fungicide earbendazi.111. Summa Phytopathologiea, 40, 273-
`276.
`
`Belufi, L.M.R., Pittelkow, F.K., Pasqualli, R.M. Avalia9ao da
`eficieneia de programas de fungicidas para o controle de
`doen9as na cultura da soja em duas epoeas de semeadura no
`Mato Grosso. Boletim Teenieo Safra 2014/ 15. Fundac;:ao de
`Pesquisa e Desenvolvimento Teenol6gico Rio Verde. 2015. 13
`p.
`
`Campbell, C.L., Madden, L.V., 1990. rnu·oduction to plant
`John Wiley & Sons, New
`disease epidemiology, first ed.
`York.
`
`Canteri, M. G., Althaus, R. A , Virgens Filho, J. S., Giglioti,
`E. A., Godoy, C. V., 2001.
`
`SASM-Agri: sistema para am\lise e sepa.ra9iio de medias em
`experimentos agricolas pelos metodos Scott-Knott, Tukey e
`Duncan. Revista Brasileira de Agroeomputa9iio, I, 18-24.
`
`Revista de Agrieultura Neotropical, Cassilandia-MS, v. 5, n. 3, p.65-69, jul./set. 20 I 8
`
`
`
`Souza & Vidal (2018)
`
`69
`
`CONAB, 2017. Pesquisa de safras e info1may6es geograficas da
`agriculrura brasileira: Seiie bist61ica de area plantada, produtividade e
`prodt19iio - Graos. hnpJ/W\>vw.conab.gov.br. (Acessado 18 de julho de
`2017).
`
`Ribeiro, F. C., Colombo, G. A., Carvalho, E. V., Pelt'1zio, J.
`M., Erasmo, E. A.L., 2017. Controle quimico da mancha-alvo
`da soja (Corynespora casiicola) no cerrado tocantinense(cid:173)
`Brasil. Journal ofBioenergy and Food Science, 4, 26-36.
`
`Fottunato, AA, Debona, D., Be.mardeli, AMA, Rodrigues, FA,
`2015. Defence-relaied enzymes in soybean resistance to target spot.
`Journal ofPhytopathology, 163, 731-742.
`
`Godoy, C. V., Almeida, A M. R , Costamilan, M. C., Meyer, W. P.,
`Dias, C. D. S., Seixas, R M, Soares, A A, Henning, J. T., Y 01ino1i, L
`P., Silva, J. F. V., 2016. Doe.nyas da soja, in: Ammim, L., Re.zende.,
`JAM., Bergamim Filho, A , Camargo, LEA (Org.). Manual de
`Fitopatologia - Vohune 2: Doenyas das Plantas CUltiv-adas. Sao Paulo:
`Ceres: Sao Paulo, pp. 657-676.
`
`Godoy, C. V., Utiamada, C. M , Meyer, M. C., Campo, H D., Pimenta,
`C. B., Borges, E.P. Eficiencia de fimgicidas para o controle de. mancha(cid:173)
`alvo, Corynespora cassiico/a, na safra 2011/12: resultados stm1atizados
`dos ensaios cooperativos. Londtina -PR Embrapa soja, 2012. 6 p.
`(CircularTecnica 94).
`
`Lamotte, F., Duviau, M.P., Sanier, C., Tiiai, R , Ponoet, J., Bieysse, D.,
`Pltjade-Renaud, V., 2007. Pluification and characte1ization of
`cassiicolin, the ioxin produced by Corynespora cassiico/a, causal
`agent of the leaf fall disease of rnbbe.r tree. Journal of
`Chromatography B, 849, 357-362.
`
`Ribeiro, F. C., Eras mo, E. A. L., Rocha, F. S., Moraes, E. B.,
`Matos, E. P., 2016. Associac,;ao de fungicida protetor com
`fimgicidas sistemicos no controle. de mancha-alvo na cultura
`da soja. Revista verde de agroecologia e desenvolvimento
`sustentavel, 11, 51 -56.
`
`Silva, L.H.C.P., Campos, H. D., Silva, J. C., 2009. Fortalecida
`e agressiva. Revista Cultivar Grandes Culturas, 114, 20-22.
`
`Soares, R.M., Godoy, C.V., Oliveira, M.C.N. 2009. Escala
`diagramatica para avalia9ao da severidade da mancha alvo da
`soja. Tropical Plant Pathology, 34, 333-338.
`
`Xavier, S. A., Cante.ri, M . G., Barros, D. C. M., Godoy, C. V .,
`2013. Sensitivity of Corynespora cassiico/a from soybean to
`carbendazim and prothioconazole. Tropical plant pathology,
`38, 43 1-435.
`
`Fehr, W. R., Caviness, C. E. Stages of soybean development.
`Ames -
`Iowa: Iowa State. University, 1977. 12p . (Special
`Report 80) .
`
`Revista de Agricultura Neotropical, Cassilandia-MS, v . 5, n. 3, p. 65-69, jul./set. 2018.
`
`