throbber
SOUZA, M. B ; VIDAL, R. L. Fungicidas protetores e sistemicos no controle de Corynespora cassiico/a em soja. Revista de Agricultura
`Neotropical, Cassilandia-MS, v. 5, n. 3, p. 65-69, jul./set. 20 18. ISSN 2358-6303.
`
`Fungicidas protetores e sistemicos no controle de Corynespora
`cassiicola em soja
`
`Matheus Bravo de Souza1
`
`, Roberta Luiza Vidal1
`
`1 Universidade Estadual Paulista, Campus de Jaboticabal, Sao Paulo, Brasil. E-mail: matheusbravosouza@gmail.com
`robe11alvidal@gmail.com
`
`Recebido: 25/08/2017; Aceito: 04/06/2018
`
`RESUMO
`
`A mancha alvo da soja vem ganhando notoriedade no Brasil, sendo poucos os esmdos que visaram identificar
`controles quimicos eficientes. 0 objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de fungicidas protetores, sistemicos e
`associa<;:ilo entre ambos no controle desta doen<;:a, em casa de vegeta<;:ilo. 0 experimento foi conduzido em
`delineamento inteiramente casualizado, com sete repeti<;:oes, utilizando plantas de soja da cultivar M6410 IPRO.
`0 fungicida Oxicloreto de cobre SC foi previamente aplicado nas plantas no estadio V4 e, os fimgicidas
`Trifloxistrobina + Protioconazol, Azoxistrobina + Ciproconazol e Fluxapiroxade + Piraclostrobina, isolados e em
`associa<;:ilo, foram aplicados ap6s a inocula<;:ao dos conidios. As avalia<;:oes foram realizadas semanalmente,
`baseadas em escala de notas de severidade da doern;:a. Os dados de severidade foram utilizados para o ca.lculo da
`area abaixo da curva de progresso da doen<;:a (AACPD). Todos os tratamemos foram eficientes em reduzir a
`severidade da mancha alvo em soja ao final das avalia<;:oes. 0 tratamento Oxicloreto de cobre SC + Azoxistrobina
`+ Ciproconazol foi o que mais suprimiu o desenvolvirnento da doen<;:a ao longo do experimento, evidenciando que
`a associa<;:ao de fungicidas protetores e sistemicos pode ser utilizada como pratica viavel para controle desta
`doen<;:a.
`
`Palavras-chave: controle quimico, Glycine mccc, mancha alvo da soja.
`
`Protectives and systemic fungicides in the Corynespora cassiicola control in greenhouse
`conditions
`
`ABSTRACT
`The soybean target spot is gaining notoriety in Brazil, with few smdies aimed at identifying efficient chemical
`controls. The objective was to evaluate the effect of protective fungicides, systemic and protective associated with
`systemic in control of soybean target spot in the greenhouse. The experiment was conducted in a completely
`randomized design, with seven replications, using soybean plants of the M6410 IPRO variety. The fungicide
`copper oxychloride, was previously applied to plants in V4 stage and the Trifloxystrobin + Prothioconazole
`fungicide, Azoxystrobin + Cyproconazole and fluxapyroxad + pyraclostrobin alone and in combination were
`applied after the inoculation of conidia. The evaluations were performed weekly, based on a scale of disease
`severity notes. The severity data were used to calculate the area under the disease progress curve (AUDPC). All
`treatments were efficient in reducing the severity of the soybean target spot at the end of the evaluations. The
`copper + SC + Azoxystrobin + Ciproconazole treatment was the most suppressing the development of the disease
`throughout the experiment, showing that the association of protective and systemic fungicides can be used as a
`viable practice to control this disease.
`
`Keywords: Chemical control; Glycine mCL, ; Soybean target spot.
`
`Revista de Agricultura Neotropical, Cassililndia-MS, v. 5, n. 3, p.66-70, jul./set. 2018.
`
`

`

`66
`
`Fungicidas protetores e sistemicos no controle de Corynespora cassiicola em soj a
`
`1. Introdu~ao
`A soja [ G(vcine mcD( (L.) Merril.] esta. entre as
`culturas de maior imp011ilncia economica para o Brasil,
`sendo o grao mais produzido. Segundo a CONAB
`(2017) a produ9ao total de graos no pals foi de 186.6
`milhoes de toneladas na safra 2015/2016, tendo a soja
`respondido por mais da metade deste valor, com 95.4
`milhoes de toneladas.
`Dentre as doen9as foliares que afligem esta cultura,
`a mancha alvo, causada pelo fungo Corynespora
`vem
`ganhando
`notoriedade.
`Em
`cassiicola,
`consequencia do aumento da semeadura de cultivares
`suscetlveis, sua incidencia tern aumentado nas 11ltimas
`safras, sendo encontrada em praticamente todas as
`regioes de cultivo do pals (Godoy et al., 2012). Godoy
`et al. (2016) mencionam redu96es na produtividade de
`ate 35% em cultivares susceptlveis, enquanto Silva et al.
`(2008) relatam perdas
`frequentes de 10 a 20%
`ocasionadas pelo pat6geno no estado de Tocantins.
`Trata-se de um fungo necrotr6fico que destr6i as
`celulas das folhas para obter nutrientes (Lamotte et al.,
`2007) e e favorecido por alta umidade e alias
`temperaturas (Fortunato et al., 2015). Segundo Godoy et
`al. (2016) os sintomas iniciam-se nas folhas com
`pontua96es pardas de halo amarelado, que evoluem para
`grandes manchas circulares de colora9ao acastanhada,
`sendo que estas normalrnente apresentam pontua96es no
`centro e aneis concentricos de colora9ao mais escura. 0
`fungo sobrevive em restos culnirais e sementes
`infectadas, podendo colonizar uma ampla gama de
`reslduos no solo. Cultivares mais sensiveis a esta
`doen9a podem sofrem intensa desfolha e apresentarem
`tambem manchas nas hastes e vagens.
`As estrategias de manejo
`recomendadas para
`cont.role desta doe11ya sao a utiliza9ao de cultivares
`resistentes,
`o
`tratamento
`de
`sementes,
`a
`rota9ao/sucessao de culturas com milho ou outras
`especies de gramineas e o controle quimico com
`fungicidas (Godoy et al. 2016; Ribeiro et al., 2017).
`As primeiras recomenda96es de fungicidas para
`cultura no Brasil foram feitas nos anos de 1996 e 1997,
`para cont.role de oldio (E1ysiphe difusa) . Entretamo, foi
`com a entrada da ferrugem asia.tica da soja (Phakopsora
`pachyrhi: i Syd. & P. Syd.) em 2001 , que houve uma
`intensifica9ao na utiliza9ao destes produtos. Com a
`redu9ao na eficiencia de
`triaz6is no controle da
`ferrugem, a partir de 2007 foi recomendado que apenas
`a mistura de triaz6is e estrobirulinas fossem usadas no
`controle desta (Godoy et al., 2012).
`Mesmo com frequentes aplica96es de fungicidas na
`cultura, a mancha alvo ainda e
`frequent.emente
`constatada em campos de cultivares susceptiveis
`(Xavier et al., 2013). Sendo que falhas no controle com
`a utiliza9ao de benzimidaz6is ja foram relatadas (Xavier
`et al., 2013; Avozani et al., 2014).
`
`Dada a dificuldade no controle de C cassiicola, o
`objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiencia de
`fungicidas protetores, sistemicos e da associa9ao de
`ambos no controle deste fitopat6geno.
`
`2. Material e Metodos
`0 experimento foi conduzido em casa de vegeta9ao
`no rnunicipio de Jaboticabal - SP, de coordenadas
`21 °16'29"S e 48°20'08"W, no periodo de janeiro a
`mar90 de 2015. Foram utilizadas plantas da cultivar
`M6410 IPRO, semeadas em vasos plasticos com 2 kg da
`misn1ra de areia e substrato ( 1: 1 ), deixando-se uma
`planta por vaso. 0 delinearnento experimental foi
`inteirarnente casualizado, com sete repeti96es, onde
`cada repeti9ao foi constitulda por um vaso.
`Os conidios de C cassiicola foram isolados de
`folhas de soja sintoma.ticas em meio a.gar-agua, sendo
`posteriormente multiplicados em meio de cultura BDA
`(batata-dextrose-agar), contido em placas de Petri. Estas
`foram acondicionadas em cilmara de crescimento a 25
`0c, durante 15 dias, ate obten9ao de esporula9ao
`abundante.
`Todas as aplica96es de fungicidas foram realizadas
`utilizando um pulverizador eletrico com pressao de 30
`psi, bico de jato piano duplo modelo TJ 60-11004 e
`calibrado para volume de calda de 100 litros/ha, ate que
`atingisse o ponto de escorrimento. Os tratamentos estao
`descritos na Tabela 1.
`
`Tabela 1. Tratamentos e doses testadas no experimento para
`controle da mancha alvo da soj a em casa de vegeta9ao.
`Jaboticabal, SP, 2015.
`
`Tratamentos
`
`Dose (L/ha)
`
`l. Testemunha
`2. Oxicloreto de cobre SC
`3. Mancozeb
`4. Trifloxistobina + Protioconazol
`5. Oxicloreto de Cobre SC e
`Trifloxistrobina + Proticonazol
`6. Azoxistrobina + Ciproconazol
`7. Oxicloreto de cobre SC e Az,oxistrobina
`+ Ciproconazole
`8. Fluxapiroxade + Pi.raclostrobina
`9. Oxicloreto de cobre SC e Fluxapiroxade
`+ Pi.raclostrobina
`
`0,5
`1,5
`0,3
`
`0,5 + 0,3
`0,5
`
`0,5 + 0,5
`
`0,3
`
`0,5 + 0,3
`
`Para avaliar o efeito protetor e curativo, os
`fungicidas protetores foram aplicados as plantas no
`estadio V4 (Fehr & Caviness, 1977) pelo periodo da
`manha. Posteriormente, no periodo da tarde, realizou-se
`a inocula9ao das plantas com uma concentra9ao de 3 x
`104 conidios mi-1 ate o ponto de escorrimento, com
`auxilio de um aspersor manual. Ap6s a inocula9ao, as
`plantas foram tratadas corn fungicidas sistemicos e
`
`Revista de Agricultura Neotropical, Cassilandia-MS, v. 5, n. 3, p.65-69, jul./set. 20 I 8
`
`

`

`Souza & Vidal (2018)
`
`67
`
`mantidas em ciimara (1mida por 48 horns a fim de
`favorecer o processo infeccioso. Visando garantir a
`presern;:a de agua
`livre na folha, o sistema de
`nebuliza<;:ao foi acionado durante 15 minutos, em
`intervalos de 6 horas durante todo o ciclo da cultura.
`As avalia<;:oes foram realizadas semanalmente, com
`inicio no aparecimento dos primeiros sintomas e ate a
`senescencia das folhas, perfazendo um total de cinco
`avalia<;:oes. Estas foram baseadas na severidade media
`da doer1ya em foliolos do ter<;:o superior e inferior da
`planta, utilizando-se escala diagramatica de severidade
`da doen<;:a proposta por Soares et al. (2009), atribuindo(cid:173)
`se notas de 1 a 7, de acordo com a Figura 1.
`Os dados de severidade foram utilizados para o
`calculo da area abaixo da curva de progresso da doen<;:a,
`baseado no modelo proposto por Campbell & Madden
`(1990):
`AACPD = I: ((Xi+ Xi+i)(tiw@/2
`
`onde n corresponde ao numero de avalia<;:oes de
`severidade, Xi a severidade da doen<;:a e (ti+i-tD ao
`111.'unero em dias entre as avalia<;:oes.
`Para o calculo da porcentagem de controle (PC), foi
`aplicada a f6nnula:
`PC = Doenca na Testemunha - Doenca no Tratamento x 100
`Doet19a na Testemunha
`
`.•.. ,
`. '·" ·'·· ~,~-, ,1,
`...
`...
`/ .
`• • •••
`'
`'
`.. ~··· ~ ~ .
`•.
`I •.
`.. ~ •·· .
`~ ••• ' . ·ll
`.
`
`'
`
`:,-.:
`
`. ..
`
`•
`...
`'·
`
`tratamentos Azoxistrobina + Ciproconazol e Oxicloreto
`de cobre SC + Azoxistrobina + Ciproconazole diferiram
`dos demais tratamentos, suprimindo a doeriya, enquanto
`os demais tratamentos mostraram valores intermediarios
`entre estes e a testemunha. Ja na segunda avalia<;:ao,
`apenas a combina<;:ao de Azoxistrobina + Ciproconazol
`com o fungicida protetor Oxicloreto de cobre SC
`manteve esta diferen<;:a dos demais tratamentos. Estes
`tratamentos voltam a diferir dos demais, juntamente
`com Oxicloreto de cobre SC, na terceira avalia<;:ao.
`Na quarta e quinta avali<;:ao, com exce<;:iio do
`Oxicloreto de cobre SC, Trifloxistobina + Protioconazol
`e Oxicloreto de cobre SC + Fluxapiroxade +
`Piraclostrobina, os demais tratamentos diferiram da
`testemunha, conferindo um controle a doen<;:a. No
`entanto, na llitima avali<;:iio
`todos os tratamentos
`envolvendo aplica<;:iio de fungicidas diferiram da
`testemunha, porem, sem diferirem entre si.
`Com rela<;:ifo a eficiencia de controle, obtiveram-se
`valores variando de 57,9 % para aplica<;:iio do fungicida
`sistemico Fluxapiroxade + Piraclostrobina ate 78,8%
`para a combina<;:iio dos fungicidas Oxicloreto de cobre
`SC e Azoxistrobina + Ciproconazole (Figura 2). 0
`menor valor para AACDP foi obtido pelo tratamento
`Oxicloreto de
`cobre SC
`e Azoxistrobina +
`Ciproconazole, indicando que ao longo das avalia<;:oes
`foi o tratamento que mais suprimiu a doen9a. Misn1ras
`de triaz6is e estrobirnlinas sa.o comumente utilizadas na
`cultura da soja visando controle de ferrngem asiatica,
`assim, apenas o acrescimo do fungicida protetor
`conferiria controle mais eficiente sobre a mancha alvo.
`A mistura de Azoxistrobina + Ciproconazole vem
`sendo relatada como de baixa eficiencia no controle de
`mancha alvo da soja, sendo ate mesmo usada apenas
`para controle de ferrngem asiatica em experimentos
`conduzidos para avaliar controle de mancha alvo por
`Godoy et al. (2012). Nos experimentos destes autores,
`os melhores resultados foram obtidos pela mistura de
`Piraclostrobina + Fluxapiroxade, o que tambem foi
`verificado no trabalho de Belufi et al. (2015). Tais
`divergencias podem ser explicadas por diferen9as na
`metodologia, visto que tais trabalhos foram conduzidos
`sob condi96es de campo, onde possivelmente varios
`outros fatores tambem exerceram influencia.
`Avozani (2014) tambem cita a baixa fungitoxicidade
`de ciproconazol para controle da mancha alvo. No
`entanto, relata nao haverem registros da ocorrencia de
`perda de sensibilidade de estrobirnlinas para macha alvo
`no Brasil. Assim, este grnpo continua exercendo um
`papel importante no manejo deste pat6geno.
`Ribeiro et al. (2016) avaliando fungicidas aplicados
`isoladamente ou em combina9ao com fungicidas
`taxas de
`protetores,
`tambem encontraram maiores
`controle de mancha alvo em soja com aumento do
`numero de associa9oes do mancozebe (fungicida
`
`Figura 1. Escala diagramatica para avalia9ao de severidade da
`Mancha Alvo da soja
`
`Os dados de doen<;:a foram submetidos a analise de
`variiincia, e as medias comparadas pelo teste de Tukey
`ao nivel de 5% de probabilidade utilizando-se o
`programa SASM-Agri (Canteri et al, 2001).
`
`3. Resultaclos e Discussao
`Os primeiros sintomas de mancha alvo ocorreram 20
`dias ap6s a inocula<;:iio de C. cassiicola. Os resultados
`de severidade encontram-se na Tabela 2. Observou-se
`ao final das avalia<;:oes um aumento na severidade da
`doen<;:a para todos os tratamentos, principalmente na
`apenas os
`avalia<;:iio,
`testemunha. Na pnme1ra
`
`Revista de Agricultura Neotropical, Cassilandia-MS, v. 5, n. 3, p. 65-69, jul./set. 2018.
`
`

`

`68
`
`Fungicidas protetores e sistemieos no eontrole de Corynespora cassiicola em soja
`
`protetor) com os sistemicos. Os autores deduziram que
`estes resultados se devem ao fato do fungicida
`mancozebe apresentar a9ao multissitio, com efeito
`protetor e residual. Estes resultados evidenciam que a
`
`fungicidas protetores associados a
`utiliza9ao de
`sistemicos se faz de grande valia no controle deste
`fitopat6geno.
`
`Tabela 2. Compara9ao de medias de porcentagem de severidade de Corynespora cassiieola da soja. Jaboticabal, 2015.
`
`14 DAAS1
`
`21 DAAS1
`
`28 DAAS1
`
`35 DAAS1
`
`Tratamentos
`
`ODAAS1
`
`7 DAAS1
`Severidade (%)
`6,43 a
`3,43 a
`2,36 a
`1,29 ab
`1,14 ab
`1,00 a
`Testemunha
`0,50 ab
`Oec
`1,43 b
`1,57 ab
`1,50 ab
`0,50 e
`0,50 be
`1,64 b
`1,07 b
`1,00 b
`0,64 be
`0,64 be
`0,50 ab
`Maneozeb
`Trifloxi + Proti
`2,50 b
`2,14 ab
`1,60 ab
`1,57 a
`1,57 a
`0,79 ab
`Oec e Trifloxi + Proti
`2,21 b
`0,86 b
`0,79 b
`0,57 be
`0,50 be
`0,50 ab
`Azoxis + Cipro
`1,79 b
`1,50 b
`0,64 b
`0,50 e
`0,50 be
`0,29 b
`Oec e Azoxis + Cipro
`0,64 b
`0,43 e
`1,36 b
`0,71 b
`0,21 b
`0,36 e
`Fluxa + Pi.ra
`2,71 b
`1,43 b
`0,93 b
`0,86 abe
`0,66 be
`0,64 ab
`Oec e Fluxa + Pira
`2,21 b
`1,55 ab
`1,43 ab
`0,57 be
`0,57 be
`0,57 ab
`14,19
`20.71
`16.15
`15.65
`17.64
`15.31
`CV (%)
`Medias seguidfl:S de mesma letra na coluna nao diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade; Dados transformados
`em (x + 0,5)0
`·> para analises estatisticas. 0 cc - Oxicloreto de cobre; Trifloxis + Proti - Trifloxistrobina + Protioconazol; Azoxis + Cipro -
`Azoxistrobina + Ciproconazole; Fluxa + Pira - Fluxapiroxade + Piraclostrobina; DAAS - dias ap6s o aparecimento dos sintomas.
`
`80
`
`70
`
`60
`a 50
`Cl. 40
`u
`~ 30
`20
`
`10
`
`0
`
`~'I>
`
`,,~
`..._,,f'
`.._,e'>
`
`o'-'-
`
`-
`
`AACPD - -Eficiencia de controle (%)
`
`Figma 2. Medias da Area Abaixo da Curva de Progresso da Doen9a (AACPD) nos diferentes tratamentos. Jaboticabal, SP, 2015.
`Oce - Oxieloreto de cobre; Trifloxis + Proti - Trifloxistrobina + Protioeonazol; Azoxis + Cipro - Azoxi.su·obina + Ciproconazole;
`Fluxa + Pira - Fluxapi.roxade + Piraclostrobi.na.
`
`4. Conclusoes
`Os u-atamentos com controle quimico suprimiram a
`mancha alvo, sendo que o tratamento Oxicloreto de
`cobre SC e Azoxistrobina + Ciproconazole apresentou
`menor AACPD, evidenciando que a aplica9ao em
`conjunto de produtos protetores e sistemicos e
`ferramenta importante no controle da doen9a.
`
`Referencias Bibliograficas
`
`Avozani, A., Reis, E.M., Tonin, R.B., 2014. Sensitivity loss
`by Corynespora cassiicola, isolated from soybean, to the
`fungicide earbendazi.111. Summa Phytopathologiea, 40, 273-
`276.
`
`Belufi, L.M.R., Pittelkow, F.K., Pasqualli, R.M. Avalia9ao da
`eficieneia de programas de fungicidas para o controle de
`doen9as na cultura da soja em duas epoeas de semeadura no
`Mato Grosso. Boletim Teenieo Safra 2014/ 15. Fundac;:ao de
`Pesquisa e Desenvolvimento Teenol6gico Rio Verde. 2015. 13
`p.
`
`Campbell, C.L., Madden, L.V., 1990. rnu·oduction to plant
`John Wiley & Sons, New
`disease epidemiology, first ed.
`York.
`
`Canteri, M. G., Althaus, R. A , Virgens Filho, J. S., Giglioti,
`E. A., Godoy, C. V., 2001.
`
`SASM-Agri: sistema para am\lise e sepa.ra9iio de medias em
`experimentos agricolas pelos metodos Scott-Knott, Tukey e
`Duncan. Revista Brasileira de Agroeomputa9iio, I, 18-24.
`
`Revista de Agrieultura Neotropical, Cassilandia-MS, v. 5, n. 3, p.65-69, jul./set. 20 I 8
`
`

`

`Souza & Vidal (2018)
`
`69
`
`CONAB, 2017. Pesquisa de safras e info1may6es geograficas da
`agriculrura brasileira: Seiie bist61ica de area plantada, produtividade e
`prodt19iio - Graos. hnpJ/W\>vw.conab.gov.br. (Acessado 18 de julho de
`2017).
`
`Ribeiro, F. C., Colombo, G. A., Carvalho, E. V., Pelt'1zio, J.
`M., Erasmo, E. A.L., 2017. Controle quimico da mancha-alvo
`da soja (Corynespora casiicola) no cerrado tocantinense(cid:173)
`Brasil. Journal ofBioenergy and Food Science, 4, 26-36.
`
`Fottunato, AA, Debona, D., Be.mardeli, AMA, Rodrigues, FA,
`2015. Defence-relaied enzymes in soybean resistance to target spot.
`Journal ofPhytopathology, 163, 731-742.
`
`Godoy, C. V., Almeida, A M. R , Costamilan, M. C., Meyer, W. P.,
`Dias, C. D. S., Seixas, R M, Soares, A A, Henning, J. T., Y 01ino1i, L
`P., Silva, J. F. V., 2016. Doe.nyas da soja, in: Ammim, L., Re.zende.,
`JAM., Bergamim Filho, A , Camargo, LEA (Org.). Manual de
`Fitopatologia - Vohune 2: Doenyas das Plantas CUltiv-adas. Sao Paulo:
`Ceres: Sao Paulo, pp. 657-676.
`
`Godoy, C. V., Utiamada, C. M , Meyer, M. C., Campo, H D., Pimenta,
`C. B., Borges, E.P. Eficiencia de fimgicidas para o controle de. mancha(cid:173)
`alvo, Corynespora cassiico/a, na safra 2011/12: resultados stm1atizados
`dos ensaios cooperativos. Londtina -PR Embrapa soja, 2012. 6 p.
`(CircularTecnica 94).
`
`Lamotte, F., Duviau, M.P., Sanier, C., Tiiai, R , Ponoet, J., Bieysse, D.,
`Pltjade-Renaud, V., 2007. Pluification and characte1ization of
`cassiicolin, the ioxin produced by Corynespora cassiico/a, causal
`agent of the leaf fall disease of rnbbe.r tree. Journal of
`Chromatography B, 849, 357-362.
`
`Ribeiro, F. C., Eras mo, E. A. L., Rocha, F. S., Moraes, E. B.,
`Matos, E. P., 2016. Associac,;ao de fungicida protetor com
`fimgicidas sistemicos no controle. de mancha-alvo na cultura
`da soja. Revista verde de agroecologia e desenvolvimento
`sustentavel, 11, 51 -56.
`
`Silva, L.H.C.P., Campos, H. D., Silva, J. C., 2009. Fortalecida
`e agressiva. Revista Cultivar Grandes Culturas, 114, 20-22.
`
`Soares, R.M., Godoy, C.V., Oliveira, M.C.N. 2009. Escala
`diagramatica para avalia9ao da severidade da mancha alvo da
`soja. Tropical Plant Pathology, 34, 333-338.
`
`Xavier, S. A., Cante.ri, M . G., Barros, D. C. M., Godoy, C. V .,
`2013. Sensitivity of Corynespora cassiico/a from soybean to
`carbendazim and prothioconazole. Tropical plant pathology,
`38, 43 1-435.
`
`Fehr, W. R., Caviness, C. E. Stages of soybean development.
`Ames -
`Iowa: Iowa State. University, 1977. 12p . (Special
`Report 80) .
`
`Revista de Agricultura Neotropical, Cassilandia-MS, v . 5, n. 3, p. 65-69, jul./set. 2018.
`
`

This document is available on Docket Alarm but you must sign up to view it.


Or .

Accessing this document will incur an additional charge of $.

After purchase, you can access this document again without charge.

Accept $ Charge
throbber

Still Working On It

This document is taking longer than usual to download. This can happen if we need to contact the court directly to obtain the document and their servers are running slowly.

Give it another minute or two to complete, and then try the refresh button.

throbber

A few More Minutes ... Still Working

It can take up to 5 minutes for us to download a document if the court servers are running slowly.

Thank you for your continued patience.

This document could not be displayed.

We could not find this document within its docket. Please go back to the docket page and check the link. If that does not work, go back to the docket and refresh it to pull the newest information.

Your account does not support viewing this document.

You need a Paid Account to view this document. Click here to change your account type.

Your account does not support viewing this document.

Set your membership status to view this document.

With a Docket Alarm membership, you'll get a whole lot more, including:

  • Up-to-date information for this case.
  • Email alerts whenever there is an update.
  • Full text search for other cases.
  • Get email alerts whenever a new case matches your search.

Become a Member

One Moment Please

The filing “” is large (MB) and is being downloaded.

Please refresh this page in a few minutes to see if the filing has been downloaded. The filing will also be emailed to you when the download completes.

Your document is on its way!

If you do not receive the document in five minutes, contact support at support@docketalarm.com.

Sealed Document

We are unable to display this document, it may be under a court ordered seal.

If you have proper credentials to access the file, you may proceed directly to the court's system using your government issued username and password.


Access Government Site

We are redirecting you
to a mobile optimized page.





Document Unreadable or Corrupt

Refresh this Document
Go to the Docket

We are unable to display this document.

Refresh this Document
Go to the Docket